Se, entre você e seu par existe muita desconfiança, mesmo não havendo motivos para isso e se você acha que o mundo vai acabar, se aquela pessoa trocar você por outra..., porque você sente essa ameaça o tempo todo...
Se você sente muita insegurança, vasculha as coisas alheias quando pode e quer saber tudo da pessoa, e quando não participa de algo, onde tenha a ver com ela, por qualquer motivo, se sente excluído (a).
Se você, quando dispensado (a) por alguém, que lhe faça sentir e viver assim, desce mais ainda e se sujeita a ficar com quem sinta isso assim mesmo, sob qualquer condição, inclusive na condição de terceira pessoa , mesmo sabendo que ela não se importa com você..., isso não é amor.
Isso é paixão doentia acompanhada de baixa auto-estima, muita insegurança e síndrome de adolescência tardia, já que falamos de pessoas adultas.
Muita gente adulta tem o hábito de agir como adolescente e isso já é um sinal de alerta. Sentir-se jovem é bom, já portar-se como adolescente não é bom, pra ninguém adulto.
A paixão acontece com todos e tem alguns dos sintomas acima descritos, claro que mais moderados, sem tanta pressão, mas passa e as vezes não resta nada.
É feito um fogaréu que quando apaga só deixa cinzas. Mas, há quem cometa as violencias que descrevo aqui, contra sí mesmo.
Isso tem a ver com bipolaridade, depressão, insegurança, baixa auto-estima e tudo mais de ruim que nunca leva ninguém a nada e precisa ser tratado.
Quem se posta a isso é bem mal usada (o) e logo após descartada (o), como algo não reciclável. E sempre se sente um lixo, enquanto não mudar.
As vezes a paixão, quando ausente dessas síndromes e manias, pode se transforma em amor, mas pra isso é preciso dar certo algumas coisas. De forma natural, espontânea.
Não é na noite, onde todos ficam com todos que você vai encontrar isso. Nem tomando o parceiro de alguém, menos ainda variando, sendo vulgar e fácil, como se isso fosse uma loteria onde você pode acertar.
Pra que aconteça o amor, antes de mais nada, você precisa se gostar e conhecer com quem se envolve.
Quando você encontrar esse alguém, pra que exista a possibilidade daquela paixão que sentimos no começo verter para o amor, daqueles que nunca acabam nem se abalam com nada, é preciso que haja, antes de tudo, confiança recíproca, vontade e gosto de conversar, prazer pela companhia e honestidade entre os dois.
Aquela satisfação de estar em qualquer lugar, de fazer qualquer coisa juntos e a alegria em repartir coisas simples, só com aquela pessoa, bem como; respeito pela integridade de ambos e muita, mas muita amizade é indício de amor.
O resto sempre passa. Não vale pra medir nada.
O tesão; o prazer, a admiração, seja lá como for a pessoa, gorda, magra. Quando existe amor, de verdade, nunca acaba.
Tem aqueles dias que não estamos com vontade.
Tudo bem.
Mas, em se tratado de sexo, só queremos com aquela pessoa e nada nos abala nem tira nossa atenção.
Podemos admirar outras coisas, inclusive da mesma espécie, todavia, pra amar, intimamente, só queremos AQUELA.
Não existem mentiras, não existe aquele medo doentio.
O ciúme é sadio, temperado pelo respeito e você sente falta e fica triste, só de pensar na vida sem quem você ama.
Por isso o carinho e a atenção nunca acabam.
As brigas, fomentadas muito mais por proteção de um com o outro, nunca duram mais que um dia e o dialogo vem sempre a seguir.
O casal que desfruta dessas qualidades é dois em um, sem aquela chatice piegas, vive, porque é abençoado pelo amor verdadeiro.
O amor verdadeiro é assim, calmo, completo, repleto de vida a dois. Pode até acabar, mas vale a pena vivê-lo.
Ninguém boçal vai encontrar o amor, o individuo voltado apenas a aparencia, aos modismos tolos sem nenhum conteudo e contido apenas as as tolices e lixos vendidas aos montes de forma vulgar nas tribos e manias que adotam só compara a vida com produtos de mau gosto e nunca vai encontrar esse tipo de amor.
Essa gente que só ama o dispensável, que vive o dia-a-dia como se fosse o ultimo, que pensa que a vida a dois e o amor são produtos que encontrarão nas prateleiras da noite, quando acordam, sempre descobrem que estão só. E muitos anos se passam até despertarem tarde pra real. Depois de uma vida de mentiras.
Esses acreditam que o amor, a vida a dois, é um estilo de vida, uma marca.
Amor verdadeiro é só pra quem aprecia as coisas simples da vida.
Todo mundo, até os boçais e tolos caricaturados pelas signos, onde se sentem falsamente inseridos, querem um amor assim na vida.
Vida sem amor não é vida.
Portanto, ame coisas reais e preste atenção a sua volta, as vezes você é feliz ou poderia ser feliz e nem sabe.
É assim que vejo o amor, de verdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário